Faz apenas alguns anos que o bullying se tornou um assunto polêmico e muito necessário na sociedade, porém, a prática de atormentar e ridicularizar outras pessoas sempre existiu.
O termo é bastante discutido nas escolas, já que muitas crianças sofrem bullying logo na infância, podendo prejudicar a adolescência e o resto da vida do indivíduo, por conta dos traumas psicológicos causados nas vidas das vítimas.
E hoje, precisamos falar das pessoas que são alvos de bullying também no ambiente de trabalho, sendo outra triste realidade.
Embora possa ser semelhante ao assédio moral, o bullying corporativo não necessariamente é realizado por um colaborador, com um cargo superior ao da vítima. Muitas vezes colegas de trabalho, até próximos, praticam o ato sem nem ao menos perceberem como podem estar prejudicando a pessoa.
Comportamentos impróprios como fofocas, exclusões, humilhações, provocações, piadas, intimidações, ameaças e até pequenas agressões físicas são consideradas bullying, e podem criar riscos graves à saúde, segurança e relacionamentos dos colaboradores.
Por isso, é de extrema importância entendermos e combatermos o bullying no ambiente de trabalho.
Veja como agir sendo a vítima:
- Consulte a política da empresa e de cada setor;
- Converse com outros colaboradores confiáveis para ouvir opiniões;
- Busque ajuda e aconselhamento dos seus superiores e do RH;
- Crie o hábito de deixar por escrito detalhadamente as ocorrências em um lugar seguro dentro da empresa, registrando os fatos;
- Não revide ou reaja no momento da raiva, para não se prejudicar também.
Já no caso da empresa, é importante agir da seguinte maneira:
- Verifique a veracidade de uma reclamação ou denúncia através de imagens, conversas com os colaboradores envolvidos e superiores, sempre preservando a confidencialidade;
- Interaja com os líderes responsáveis pela equipe na qual o comportamento foi registrado, para buscar alternativas e soluções para o problema;
- Se necessário, leve o caso ao departamento jurídico da empresa ou até mesmo tenha a iniciativa de já buscar a justiça, dependendo da gravidade do bullying.
As organizações também devem deixar claro que atos indevidos, e principalmente criminosos, são dignos de desligamento imediato do funcionário da empresa. Além de antiético, o bullying no trabalho também pode desencadear em desmotivação, fobias e até depressão. Por isso, orientar as equipes, estabelecer políticas e normas de conduta, oferecer canais de auxílio e denúncia são necessários em qualquer ambiente corporativo.
Lembrando que minimizar o problema nunca deve ser a opção, a fim de não estabelecer a conivência com o agressor, de modo a concordar com o comportamento que torne o local de trabalho inapropriado para o desenvolvimento do trabalho e prosperidade, tanto para com os funcionários, quanto para a própria empresa.
Acreditamos ainda que o bullying, por mais “leve” e “disfarçado” que seja, mostra descaso com os funcionários e desvaloriza a empresa. Por isso, motivar e investir em um bom ambiente de trabalho que desestimule essa prática, se torna essencial para qualquer tipo de negócio.
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