Após dois anos de pandemia contínua, a saúde mental tem entrado de vez no foco das organizações. Pesquisas apontam que esses cuidados serão uma das fortes tendências para o ano que está começando.
Em 2022, o mundo precisará reconhecer os impactos que a pandemia deixou. Houve um aumento de 28% nos casos de depressão, principalmente em profissionais de saúde que estavam à frente no combate ao vírus, conforme a pesquisa publicada pelo jornal médico The Lancet.
Nesse contexto, a pauta da saúde mental vem conquistando cada vez mais visibilidade e engajamento nas mídias, principalmente com as mudanças constantes no mundo do trabalho, com as novas tecnologias e formatos de prestação de serviço.
A lista anual de tendências do Linkedin mostra que pesquisadores já estão estudando aplicativos e dispositivos vestíveis para ajudar as pessoas a administrarem seu próprio tratamento. Além disso, esses profissionais estudam formas de encontrar biomarcadores que servirão para combinar pessoas com remédios específicos, para cada indivíduo. Dessa forma, será possível registrar os próprios sintomas em tempo real ou rastrear sinais vitais e os dados poderão ser compartilhados ou monitorados por médicos.
Mas com uma infinidade de fatores transformando os modos de convivência e o comportamento das pessoas, o ano de 2022 deve ter um olhar ainda mais abrangente.
Segundo a Federação Brasileira de Hospitais, a expectativa para esse ano é ampliar ainda mais as discussões sobre o assunto e trazer olhares de prevenção e promoção. E entre os temas de maior relevância para o ano, estão:
Artistas devem se tornar referências em saúde mental
No último ano, muitos artistas dividiram com o público e se destacaram ao compartilhar suas vivências e fragilidades. Em 2022, a tendência é que haja ainda mais espaço entre membros da classe artística e das produções culturais.
Saúde mental no esporte
Após atletas, reconhecidos mundialmente, se posicionarem a favor da saúde mental nos esportes, outros atletas também têm se posicionado sobre o tema e, para esse ano, espera-se que a copa do mundo sirva de vitrine para o assunto.
Saúde mental e o futuro do trabalho
Desde o início deste ano a Síndrome de Burnout entrou na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, realizada pela OMS, recebendo o CID-11, proporcionando assim mais relevância e reconhecimento como uma doença, propiciando novos rumos e medidas, além de discussões sobre saúde mental no ambiente de trabalho.
O momento é delicado e os efeitos da pandemia ainda devem ser sentidos por um longo período. Mas, ao mesmo tempo, os recursos para se adaptar à nova realidade, bem como estabelecer formas de conviver com a situação, são inúmeros.
Nós da C4Life acreditamos que podemos nos preparar para esse novo cenário e nos aprofundar mais ainda em ferramentas, tecnologias e intervenções que otimizam a atuação profissional cada vez mais focada neste contexto atual.
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