As redes sociais se tornaram presentes na rotina da população mundial há tempos e o número de usuários só cresce a cada dia. Mas você já parou para pensar como as pessoas tendem a passar uma imagem nas postagens que pode estar distorcida?
A verdade é que a maioria dos usuários se dizem alegres o tempo todo, e existem outras pessoas que chegam até a ofertar “fórmulas milagrosas” para encontrar a felicidade. Porém, sabemos que se conhecermos a pessoa a fundo, e presencialmente, observamos que as imagens e vídeos postados nem sempre condizem com a realidade. Estar em contato com esse conteúdo diário, sem essa percepção, pode causar sentimentos ruins como pressão psicológica, comparação, ansiedade e até mesmo depressão.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo, 59% dos casos de pessoas com depressão no mundo durante a pandemia são brasileiras, e 63% dos casos de ansiedade também ocorrem no Brasil.
Enquanto isso, os brasileiros estão passando cada vez mais tempo nas redes sociais, segundo estudo divulgado pela plataforma Cupom Válido, somos o terceiro país que mais acessa sites e aplicativos de redes sociais. Por isso, precisamos falar da importância em lidar com a pressão das vidas aparentemente felizes na internet.
Pensando nesta realidade, especialistas do mundo todo estudam como encontrar uma alternativa, ou solução, para os sentimentos e sensações enfrentados pelos usuários das redes sociais que se sentem afetados de alguma maneira pela felicidade online de alguém.
Primeiro, é importante que o usuário preste atenção nos próprios sentimentos, tentando identificar quais emoções sente enquanto consome os conteúdos de uma rede social. Depois observar como sua rotina vai fluir a partir desse momento, se terá algum sentimento de competição, estresse, raiva, incentivo, inveja, motivação, tristeza, entre outros diversos sentimentos que podem surgir ao longo dos próximos dias.
Outra sugestão interessante é imaginar um termômetro no qual em um dos extremos há emoções negativas, no meio emoções neutras e no outro extremo emoções positivas. Perceba em que lado desse termômetro você se encaixou enquanto estava nessas redes sociais e se vale a pena continuar lá no momento ou quais perfis te levaram mais ao extremo negativo.
Observadas essas emoções todas por alguns dias, ou até horas, que tal se permitir parar de seguir algumas contas e seguir outras que te trazem mais positividade? É importante estarmos nos autoavaliando o tempo todo e também prestar atenção se estamos ultrapassando o tempo de uso nas plataformas que podem abrir portas para a ansiedade.
Lembre-se que é recomendável usar as redes sociais com moderação, para não tomar o nosso precioso tempo de viver a realidade e realizar as tarefas do dia a dia. Sem contar que precisamos sempre buscar autoconhecimento, para sabermos quais são nossos objetivos e sonhos, que podem se confundir quando acessamos muito a vida de alguém nas redes sociais.
Tudo pode parecer sedutor na primeira impressão, mas precisamos entender que nem sempre a realidade é aquela imagem, e mesmo que seja, precisamos considerar que não sabemos o que aquela pessoa pode ter passado para estar onde está e como está expondo isso online. Então viva com leveza, busque aprender sobre si mesmo a cada dia, se valorize, perceba as pequenas felicidades e prazeres da vida, sonhe, realize e compartilhe com pessoas que você ama. Assim, as emoções negativas não terão muito espaço na sua vida e sim as positivas, como admiração, motivação etc.
Nós da C4Life gostaríamos de finalizar essas sugestões dizendo que quando você não estiver bem, tente entender o motivo, valide seus próprios sentimentos, pondere e modifique o que for preciso no seu tempo. Esse exercício faz parte de buscar a sua própria saúde mental, que é o nosso foco! Clique aqui para saber mais sobre nós e conhecer todos os nossos serviços.