Dezembro Vermelho: Precisamos ainda falar sobre a Aids

A data de primeiro de dezembro foi estabelecida internacionalmente em 1987 como o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, por decisão da Assembleia Mundial de Saúde com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU).

O tema ainda é muito necessário, já que de alguns anos para cá foram diagnosticados milhares de novos casos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Mas a boa notícia é que a ciência evoluiu bastante, e hoje, a maioria das pessoas que têm HIV, não necessariamente têm AIDS, devido ao acompanhamento correto da doença. Tanto que a AIDS não está mais na lista de principais doenças do século XXI, após ser protagonista do século XX.

Lembrando que ainda hoje, muitas pessoas pensam que AIDS e HIV são a mesma coisa. Esta é uma concepção errada e que pode ser ofensiva.

A AIDS é um efeito colateral causado pelo vírus HIV. Por falta de informação por parte dos pacientes e tratamentos, a epidemia da doença fez muitas vítimas nos anos 80.

É importante sabermos desta diferenciação e usar a nomenclatura adequada para cada caso, o que se torna um pequeno, porém importante primeiro passo em prol da conscientização pretendida no dezembro vermelho.

Prevenção do HIV

O vírus HIV é transmitido a partir de mucosas e sangue infectados. Na prática, é contagioso através de atos como:

  • Relações sexuais desprotegidas;
  • Compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas;
  • Transfusão de sangue contaminado;
  • Transmissão vertical (mãe soropositiva, que transmite para o bebê durante a gravidez e amamentação de acordo com a publicação do Ministério da Saúde – https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/).

A prevenção é evitar as respectivas situações, se protegendo, como por exemplo com o uso de preservativos.

A terapia antirretroviral é o tratamento para portadores de infecções por retrovírus, como é o caso do HIV. Desde 1996, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece gratuitamente os medicamentos de tratamento e prevenção.

Ainda existe a dependência ao coquetel de remédios. Mas é por causa deles que hoje é possível garantir uma vida longa e saudável aos pacientes. Um estilo de vida ativo e com alimentação balanceada também é altamente recomendado, assim como para todas as pessoas.

Quando seguida corretamente, tanto na dose como na continuidade, a terapia antirretroviral é capaz de reduzir a carga viral do HIV, a ponto de ela se tornar indetectável.

Na prática, isso significa que o HIV não consta presente na corrente sanguínea em testes laboratoriais comuns e, principalmente, não é mais transmitido sexualmente, o que não significa que o uso de preservativo se torne dispensável.

Manter a saúde física e mental da sociedade é um dos maiores objetivos da C4Life. Participamos e apoiamos todas as formas de conscientização e combate à AIDS. Para nos conhecer melhor, clique aqui e conte conosco!

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